Vitória amarga de Christiane Taubira em primária popular da esquerda francesa

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Ex-ministra da Justiça de França vence sufrágio popular com pouco mais de 460 mil eleitores e adversários não lhe concedem o apoio nas presidenciais de abril

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Christiane Taubira venceu as eleições populares primárias realizadas ao longo dos últimos dias para se tentar encontrar um candidato da esquerda unida às eleições presidenciais de abril, em França.

Num sufrágio com quase 85% de participação online entre os mais de 460 mil eleitores inscritos, o triunfo da ex-ministra da Justiça revela um travo amargo que não lhe garante ser, como deseja, a eleita da esquerda para tentar suceder a Emmanuel Macron.

No discurso de vitória desta primária popular, Taubira apelou à "união" e afirmou que irá "tomar a iniciativa de contactar os demais candidatos", reconhecendo que "todos eles têm legitimidade no respetivo lugar".

Para Taubira, "o resultado conhecido" este domingo "representa um apelo da esquerda à união e à unidade".

Os restantes candidatos não parecem, no entanto, disponíveis para reconhecer este sufrágio e por isso é possível que possa haver outro ou mais nomes da ala esquerda francesa nas presidenciais de abril.

No Segundo lugar, ficou Yannick Jadot, que já se mostrou indiferente ao sufrágio e tratou Taubira apenas como "mais um candidato".

No terceiro lugar, ficou Jean Luc Mélenchon, do França Insubmissa, para qeum Taubira "calçou os sapatos feitos à medida" da ex-ministra. O diretor de campanha de Melenchon descreve estas primárias populares como um "espetáculo patético".

A presidente da Câmara de Paris, Hanne Hidalgo, foi a quinta mais votada e também se mostra pouco disponível em conceder o apoio a Taubira.

À margem das intenções destes candidatos, as sondagens indicam que toda a esquerda unida não conseguirá apurar um candidato para uma eventual segunda volta contra Macron, que ainda confirmou a recandidatura à presidência, mas mantém-se como favorito a uma reeleição

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