Ucrânia e Rússia ouvidas em Conselho de Segurança da ONU de emergência

Ucrânia e Rússia ouvidas em Conselho de Segurança da ONU de emergência
Direitos de autor Richard Drew/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Euronews
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Os dois países trocaram acusações na sede das Nações Unidas, após Vladimir Putin ter reconhecido a soberania de regiões separatistas em território ucraniano.

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A Europa amanheceu para aquele que foi descrito pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, como "um dos dias mais negros da história europeia".

Reunido de emergência durante a noite passada, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), resultou em pouco mais que uma troca de acusações entre a Ucrânia e a Rússia.

O representante diplomático de Kiev usou o palco das Nações Unidas, em Nova Iorque, para condenar Vladimir Putin ter reconhecido a soberania de Luhansk e Donetsk e o envio de tropas para a região separatista.

"Hoje, o Kremlin copiou palavra por palavra, o decreto de paz na Geórgia, de 2008. Palavra por palavra. Copiou e colou, copiou e colou. Sem qualquer criatividade. A máquina de fotocópias do Kremlin funciona muito bem. Quem é o próximo entre os membros das Nações Unidas?", questionou o embaixador ucraniano na ONU.

O embaixador da Rússia, Vassily Nebenzia, respondeu frisando que os territórios em causa reclamam a independência desde 2014, sem que o Ocidente queira saber da situação.

"Infelizmente somos forçados a frisar o papel extremamente negativo desempenhado pelos nossos colegas ocidentais, liderados pelos EUA, em vez de forçarem Kiev a implementar as suas obrigações. Têm estado meramente a impelir de forma declarada a Ucrânia, repetindo o mantra sem sentido de que as obrigações ao abrigo do acordo de Minsk não estão a ser aplicadas pela Rússia, que, como temos repetidamente sublinhado, nem sequer participa nos acordos de Minsk", afirmou.

A posição russa é criticada pela maioria dos países na ONU A embaixadora norte-americana Linda Thomas-Greenfield classificou mesmo a conduta de Moscovo como "vergonhosa" e acusou Putin de estar a criar um pretexto para a invasão, contra os acordos de Minsk e a Carta das Nações Unidas.

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