Ucrânia determina mobilização de militares na reserva

O Governo da Ucrânia determinou a mobilização dos militares na reserva, entre os 18 e os 60 anos, para reforçar o Exército de modo a combater as milícias separatistas em Donbass e fazer face ao aumento da ameaça russa.
O Executivo de Volodymyr Zelensky pediu, também, a todos os ucranianos para que saiam da Rússia.
O presidente sublinhou que "a Ucrânia é uma nação pacífica" e quer silêncio, mas se se mantiver em silêncio hoje, desaparecerá amanhã.
A Ucrânia não está sozinha... União Europeia, Japão ou Estados Unidos da América repudiaram a as ações de Moscovo e anunciaram sanções económicas contra a Rússia.
"À medida que a Rússia contempla o seu próximo passo" os Estados Unidos têm já "os próximos passos preparados." Joe Biden garante que "a Rússia pagará um preço ainda mais elevado se continuar com a agressão, incluindo sanções adicionais. Entretanto, os Estados Unidos continuarão a fornecer assistência defensiva à Ucrânia e a reforçar e a tranquilizar os aliados da NATO".
O presidente russo reconheceu a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhanks, no leste da Ucrânia. Vladimir Putin anunciou que pretende enviar militares para as duas regiões como forças de manutenção da paz.
O chefe de Estado da Rússia sublinha que Moscovo reconhece todos os documentos básicos incluindo a Constituição das autoproclamadas repúblicas que definem, inclusive "as fronteiras das regiões de Donetsk e Luhansk na altura em que faziam parte da Ucrânia. "
A União Europeia anunciou sanções contra a Rússia, que são aplicadas de imediato. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen garantiu que as penalizações se estendem aos "bancos que financiam o aparelho militar russo e contribuem para a desestabilização da Ucrânia." O comércio entre as "as duas regiões separatistas e a União Europeia" está, também, proibido.
A ONU criticou, também, as ações da Rússia, sublinhando que Moscovo deve aplicar todos os princípios da Carta das Nações Unidas não são um 'menu à la carte'” e Moscovo deve “aplicá-los todos” em relação à Ucrânia.
O secretário-geral, António Guterres afirmou que "quando as tropas de um país entram no território de outro país sem o seu consentimento, não podem ser consideradas forças de paz imparciais".