Multiplicam-se os esforços para travar a guerra na Ucrânia
No final do périplo europeu, o secretário de Estado norte-americano voltou a Paris. Antony Blinken esteve nos últimos dias nos países bálticos a quem quis transmitir presencialmente as garantias de que os Estados Unidos estão ao lado dos aliados. Sobretudo aqueles que correm mais riscos com a guerra na Ucrânia.
No momento do balanço, o secretário de Estado norte-americano, voltou a justificar que o mundo tem de defender o direito da Ucrânia à soberania.
"Como disse na Lituânia e na Letónia, o povo da Estónia que viveu décadas de ocupação soviética compreende, de uma forma profunda, o quanto está errada a guerra não provocada e injustificada da Rússia na Ucrânia e que o mundo tem de defender o direito da Ucrânia a existir enquanto país democrático, soberano e livre para escolher o seu próprio futuro," declarou Blinken.
Direito que Estónia, Letónia e Lituânia, países que fizeram parte da União Soviética, também querem ver garantido.
O chefe da diplomacia norte-americana encontrou-se com o homólogo francês. No topo da agenda, a análise dos esforços diplomáticos em curso para "diminuir a violência e travar a ofensiva russa".
A gerra na Ucrânia foi também central numa inédia videoconferência entre o presidente francês, o chefe de Estado chinês e o chanceler alemão.
Xi Jinping já tinha apelado à contenção no terreno e expressou o apoio às tentativas da França e da Alemanha para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia e de garantir que a população tivesse acesso à ajuda humanitária.