Presidente dos EUA reforça o apoio norte-americano à Ucrânia mas ignora o pedido de Zelenskyy para a imposição de uma zona de exclusão aérea
Joe Biden abandonou o discurso cauteloso e disse sem papas na língua o que pensava de Vladimir Putin durante uma conversa com jornalistas na Casa Branca. Trata-se da primeira vez que usa diretamente o termo para se referir ao Presidente russo, ou aos ataques que as forças russas têm vindo a conduzir contra civis.
Uma acusação feita pouco depois de anunciar que os Estados Unidos iam enviar mais armas e dinheiro para a Ucrânia devido à guerra travada no seu território desde a invasão da Rússia. O Presidente norte-americano declarou que seriam enviados sistemas de defesa antiaérea e antitanques, assim como drones militares para reforçar a capacidade militar ucraniana face ao ataque russo.
Biden disse ainda que seriam enviados mais 800 milhões de dólares em assistência para a Ucrânia. Desde que está na Casa Branca já enviou mais de dois mil milhões em ajuda para Kiev.
O reforço da ajuda norte-americana surge horas depois de Volodymyr Zelenskyy se ter dirigido ao Congresso dos EUA, lembrando os ataques de Pearl Harbour e de 11 de setembro para tentar convencer os norte-americanos a fazer mais para parar a guerra de Vladimir Putin.
Apesar de Joe Biden ter aumentado o apoio da Casa Branca, continua a fazer orelhas moucas ao principal pedido do líder ucraniano, a imposição de uma zona de exclusão aérea no território em guerra.