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Rússia agita ameaça nuclear no Báltico

Ameaça nuclear volta à ordem do dia
Ameaça nuclear volta à ordem do dia Direitos de autor  Vadim Ghirda/AP
Direitos de autor Vadim Ghirda/AP
De Ricardo Figueira
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"O Mar Báltico não pode continuar a ser uma zona livre de armas nucleares", disse o antigo presidente russo Dmitri Medvedev, perante a possibilidade de adesão da Suécia e da Finlândia à NATO.

A Rússia volta a agitar a ameaça nuclear, perante a possibilidade de a Suécia e a Finlândia se juntarem à NATO, desta vez pela voz do antigo presidente e primeiro-ministro, agora número dois do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev.

Num post na rede social Telegram, Medvedev diz que, se esse for o rumo seguido pelos dois países nórdicos, o Mar Báltico não pode continuar a ser uma zona livre de armas nucleares e o equilíbrio tem de ser restaurado, ou seja, a Rússia deve instalar mísseis nucleares na região.

A escalada de violência na Ucrânia e as ameaças de Putin de retaliar contra os países ocidentais que ajudarem o país levou as primeiras-ministras da Suécia e Finlândia, até agora países neutros, a falarem numa possível adesão à Aliança Atlântica, que pode acontecer mais cedo do que se pensava.

Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, diz: "Não quero falar em calendário relativamente a esta tomada de decisão, mas penso que vai acontecer muito em breve. Dentro de semanas, não meses, vai começar essa discussão".

A social-democrata Magdalena Andersson, que tomou posse no final do ano passado, pode ser a personificação da mudança de rumo na Suécia, que tem tido, ao longo das décadas, sobretudo durante os anos da Guerra Fria, uma postura de neutralidade no confronto Leste-Oeste. Uma política de que Olof Palme, figura histórica do país e do mesmo partido de Andersson, foi a expressão mais marcante. Por enquanto, Andersson não fala em prazos para uma possível entrada na NATO.

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