Os dois exércitos lançaram aviões de combate e tanques, num exercício destinado a mostrar ao mundo que a parceria militar entre Moscovo e Minsk está sólida e pronta para qualquer eventualidade.
A Rússia anunciou esta terça-feira que as suas tropas iniciaram a segunda fase de exercícios para praticar a utilização de armas nucleares tácticas.
Os dois exércitos, russo e bielorusso, lançaram aviões de combate e tanques, num exercício destinado a mostrar ao mundo a prontidão da sua parceria militar.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que Moscovo está a “melhorar constantemente as suas capacidades de defesa” para proteger a sua soberania.
Esta parceria começou em maio, numa deslocação de Putin à Bielorússia onde a segurança e a utilização de armas nucleares tácticas foram os temas centrais.
A utilização de armas nucleares é uma ameaça feita repetidamente pelo líder russo, desde que invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022,** em resposta ao apoio miitar dos Estados Unidos e aliados europeus.
A ideia é corroborada pela Bielorússia. "Hoje, já estamos a agir proativamente, aumentando a nossa prontidão para a utilização do (chamado) sistema de retaliação de forma planeada. Agora, mais do que nunca, estamos determinados a responder a quaisquer ameaças que se coloquem ao nosso país e ao Estado da União", afirmou o Ministro da Defesa bielorrusso, Viktor Khrenin.
Khrenin afirmou que estes exercícios têm como objetivo avaliar o nível de preparação das forças armadas do país e são levados a cabo no “interesse da nossa própria segurança e estão programados”.
As “armas nucleares táticas” são armas nucleares geralmente menos potentes do que as armas nucleares ditas “estratégicas”, destinadas a destruir cidades inteiras.
Estas também são projetadas para destruir áreas específicas, mas não causam uma grande dispersão de radiotividade.