Educação igualitária promove crescimento económico, diz diretora do FMI

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Num evento com o Nobel Malala, Kristalina Georgieva discutiu igualdade de género na educação e no mercado de trabalho

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Educação igualitária entre mulheres e homens significa mais crescimento económico. Foi o conselho que a diretora do FMI deixou num encontro virtual com a ativista e Nobel da Paz, Malala Yousafzai. 

"Se quiseram prosperar, tenham a certeza de que as mulheres estão a contribuir para as comunidades, para a sociedade."
Kristalina Giorgieva
Diretora-geral do FMI

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional diz que o crescimento económico está relacionado diretamente com as oportunidades dadas às mulheres na educação e no mercado de trabalho.

Kristalina Giorgieva diz que o FMI calculou qual seria o PIB de cada país se fossem dadas às mulheres "o mesmo acesso ao mercado de trabalho do que os homens".

Nos EUA, afirmou Giorgieva, "o PIB seria maior 5%. (...) no Japão seria 9% maior, na Índia 34% mais elevado". 

A Diretora-geral do FMI deixou ainda um conselho: "Se quiseram prosperar, tenham a certeza de que as mulheres estão a contribuir para as comunidades, para a sociedade.", afirmou. 

A ativista e Nobel da Paz Malala Yousafzai também participou na conversa sobre igualdade de género.

Malala pediu aos países desenvolvidos mais financiamento para uma educação igualitária. 

"Há 130 milhões de meninas fora da escola, e esse é um número pré pandemia", disse a ativista. "Agora há mais milhões de meninas em risco de perder a educação por causa da pandemia de Covid-19 mas também por causa das mudanças climáticas e dos conflitos militares", concluiu. 

O Afeganistão é um dos exemplos do desequilíbrio no sistema educativo. O recém chegado governo proibiu adolescentes com mais de 12 anos de frequentarem a escola. A medida levou milhares às ruas. Sem sucesso.

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