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Diretor da AIEA diz que ocupação da central nuclear de Chernobyl pela Rússia foi muito perigosa

Rafael Mariano Grossi
Rafael Mariano Grossi Direitos de autor  Francisco Seco/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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De Euronews
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Níveis de radiação estão a ser monitorizados.

De visita a Chernobyl por ocasião dos trinta e seis anos desde o desastre nuclear, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Mariano Grossi, afirmou que podia ter acontecido um novo acidente, quando o complexo foi ocupado pelas forças russas em Fevereiro passado.

Situada a cerca de 100km de Kiev, a central da cidade-fantasma foi ocupada por tropas russas a 24 de fevereiro, até à sua retirada nos fins de março, quando o foco da ofensiva se mudou da capital para o leste da Ucrânia.

Não sei se estivémos perto de uma catástrofe mas a situação foi absolutamente irregular e muito, muito perigosa. Houve uma série de eventos que punham em risco a operação normal de qualquer central nuclear. Esses foram evitados. Mas é claro que a situação não é estável. Por isso, temos que nos manter em alerta.
Rafael Mariano Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica

Rafael Mariano Grossi referiu que, depois da ocupação das instalações, há muitas reparações e trabalho a ser feito, em colaboração com a autoridade reguladora da Ucrânia, para avaliar os níveis de radiação e a segurança.

Segundo a informação avançada pelo regulador ucraniano à agência em fevereiro, as altas medições de radiação na central podem ter sido causadas pela passagem de veículos militares pesados, que agitavam o solo ainda contaminado do acidente de 1986.

As forças russas continuam a controlar uma central nuclear em funcionamento em Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia.

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