Moscovo não pensa trocar soldados da Azovstal por outros prisioneiros

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O porta-voz de Vladimir Putin diz que a Rússia não vai trocar soldados da Azovstal. O Supremo Tribunal decide no dia 26 se os considera terroristas

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A jornalista da Euronews, Galina Polonskaya, fala-nos da posição russa relativamente aos prisioneiros de guerra e particularmente aos soldados detidos na fábrica Azovstal, em Mariupol.

"O porta-voz do presidente Putin, Dmitry Peskov, diz que o Kremlin está preocupado com o soldado russo Vadim Shishimarin, que foi condenado a prisão perpétua na Ucrânia, salientando que a Rússia não tem quaisquer instituições no país para, citamos, "ajudá-lo".

Peskov, contudo, acrescentou que isso não significa que Moscovo não utilize outros canais.

Dmitry Peskov disse também que a Rússia não está a considerar uma troca de soldados da siderurgia Azovstal por Viktor Medvedchuk, que se encontra agora preso na Ucrânia.

Medvedchuk, um dos homens mais ricos da Ucrânia, tem sido líder de um partido pró-russo na Ucrânia durante os últimos anos e é conhecido como alguém que tem laços realmente estreitos com Vladimir Putin e a questão de se saber se a Rússia está a considerar o intercâmbio de soldados da fábrica Azovstal permanece no ar.

O vice-ministro russo dos negócios estrangeiros, Andrey Rudenko, disse que Moscovo não está a excluir tal possibilidade. Ao mesmo tempo, o chefe da autoproclamada república separatista pró-russa de Donetsk, Denis Pushilin, disse aos meios de comunicação russos que todos os soldados da Azovstal irão enfrentar "um tribunal internacional". Pushilin acrescentou que todos eles estão a ser detidos no território da república.

Na quinta-feira, o Supremo Tribunal russo tomará uma decisão sobre um pedido da Duma para classificar o regimento Azov como organização terrorista. Se isto acontecer, qualquer intercâmbio será ainda mais difícil de conseguir".

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