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"Putin não vai ganhar a guerra". Olaf Scholz reitera apoio à Ucrânia em Davos

Olaf Scholz, chanceler alemão, no Fórum Económico Mundial, Davos
Olaf Scholz, chanceler alemão, no Fórum Económico Mundial, Davos Direitos de autor  FABRICE COFFRINI/AFP or licensors
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De Euronews com LUSA
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O chanceler alemão participou, esta quinta-feira, no Fórum Económico Mundial, em Davos.

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Olaf Scholz chegou ao último dia do Fórum Económico Mundial com uma convicção: "Putin não vai ganhar a guerra". Em Davos, o chanceler alemão reiterou, esta quinta-feira, a importância do atual apoio da comunidade internacional à Ucrânia contra os avanços e desígnios da Rússia.

"Este apoio é estreitamente coordenado com os nossos parceiros e aliados. E também estamos de acordo sobre este ponto: não estamos a fazer nada que possa levar a NATO para a guerra. Isso significaria um confronto direto entre potências nucleares. Putin tem de entender que não pode ditar os termos da paz. A Ucrânia não aceitará isso, e nós também não", afirmou o chanceler alemão.

Para o chanceler alemão, o que está em jogo desde o início da invasão russa da Ucrânia é todo o sistema de cooperação internacional que foi desenhado após a Segunda Guerra Mundial.

A situação na Ucrânia explica-se tanto pela resistência "impressionante" das forças ucranianas como pela reação dos aliados ocidentais, que impuseram sanções sem precedentes contra Moscovo e apoiaram Kiev, inclusive militarmente, considerou o dirigente alemão.

"Para mim, ficou claro que Putin só negociará seriamente a paz se perceber que não consegue destruir a resistência da Ucrânia", acrescentou o chanceler.

"Não faz sentido falar com [Putin]"

Também em Davos, o presidente da câmara de Kiev revelou aos jornalistas que a capital ucraniana vai precisar de cerca de 80 milhões de euros para reconstruir 300 edifícios destruídos pela guerra.

À Euronews, Vitali Klitschko rejeitou no entanto que os caminhos para a paz passem neste momento por negociações com Putin.

"Não faz sentido falar com ele, ele é uma pessoa doentia, porque foi uma decisão doentia fazer uma guerra no mundo moderno, ter a ideia louca de reconstruir o império soviético. Acho que não há razão para falar com ele", afirmou.

De costas voltadas a Putin, o autarca pede ao Ocidente um apoio mais célere ao esforço de guerra e defesa da Ucrânia

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