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Ryanair cria polémica com os testes de língua africânder

Avião da Ryanair
Avião da Ryanair Direitos de autor Martin Meissner/AP
Direitos de autor Martin Meissner/AP
De  Euronews
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A Ryanair está a ser alvo de críticas e acusações de racismo por obrigar os sul-africanos que viajam para o Reino Unido a fazerem testes de africânder

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A decisão da Ryanair de submeter os cidadãos sul-africanos que viajam para o Reino Unido a testes de língua africânder está a gerar fortes críticas.

No Twitter chovem as acusações de práticas discriminatórias.

A companhia aérea irlandesa confirma os testes e explica, num comunicado enviado à AFP: "Devido à elevada prevalência de passaportes sul-africanos fraudulentos, é pedido aos passageiros que viajam para o Reino Unido que preencham um formulário simples em africânder. Se não conseguirem completá-lo, a viagem será recusada e reembolsada".

As autoridades britânicas já esclareceram que não se trata de uma exigência do Reino Unido.

A África do Sul tem 11 línguas oficiais. O africânder, a língua deixada pelos colonos holandeses, é a terceira mais falada e está associada ao regime de apartheid, que terminou em 1994.

A Ryanair não tem voos para a África do Sul.

Entre os comentários no Twitter, há quem publique que o teste inclui perguntas como "quem é o presidente da África do Sul" e "qual é a maior cidade da África do Sul".

Há também quem mostre indignação, salientando que o africânder era a língua dos colonos brancos, num país com uma população predominantemente negra e acusando a Ryanair de "racismo".

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