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Comércio Livre em África precisa de infraestruturas

Wamkele Mene, secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana
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O sistema de pagamentos pan-africano levou a Luanda o secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana. Plataforma pode trazer poupanças de cinco mil milhões de euros. Mas industriais recordam falta de infraestruturas para transporte de mercadorias.

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A falta de infraestruturas é o principal entrave ao comércio intra-africano. Os avanços em domínios como o Sistema Pan-Africano de Pagamentos e Liquidações (PAPSS),não escondem a necessidade de mais e melhores ligações para que as mercadorias possam cruzar fronteiras e concretizar a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA).

Esta é a análise de José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola:

!Apesar do grande esforço que tem sido feito, na verdade os objectivos estão muito longe de ser atingidos que é a integração africana. Um dos grandes problemas são as infraestruturas. Naturalmente é possível começar a pensar na eficiência dos sistemas de pagamento, na eficácia dos sistemas de pagamento e também na questão dos créditos entre os nossos bancos, que não existe. Nós estamos sempre dependentes da moeda externa que funciona com os sistemas digitais. Não é por aí que a interação económica não se desenvolve. O que nós temos grandes problemas são as infraestruturas para as trocas comerciais.

A plataforma de pagamentos pan-africana entrou em funcionamento em modo experimental há um ano. Angola recebeu esta sexta-feira o diretor-geral deste sistema, Mike Ogbalu, e o secretário-geral da zona de comércio livre, Wamkele Mene. Estima-se que a sua implementação vá permitir poupar mais cinco mil milhões de euros por ano em custos de transações.

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