Cimeira das Américas termina com pacto para conter migração ilegal

A Cimeira das Américas, que teve lugar em Los Angeles, terminou com um acordo para conter a crise migratória, que tem vindo a assolar o continente nos últimos anos.
O acordo chama-se “Declaração de Los Angeles sobre migração e proteção” e junta vinte países americanos, entre os quais os Estados Unidos da América, o Brasil e o México, que se comprometeram a reforçar e expandir as rotas migratórias legais.
Os Estados Unidos da América irão receber 20 mil refugiados da América Latina, nos próximos dois anos, o que, segundo o executivo norte-americano, representa três vezes mais do que o número recebido este ano.
O Canadá, por exemplo, também já reafirmou que planeia receber mais de 50 mil trabalhadores agrícolas do México, Guatemala e Caraíbas ainda este ano. Já o México irá integrar 20 mil refugiados no mercado de trabalho nos próximos três anos.
Entre os países que não subscreveram a declaração estão Cuba, Venezuela e Nicarágua, países de onde chegam muitos migrantes sem documentação. Os EUA decidiram deixá-los de fora da cimeira por considerar que não são países democráticos.