CERN volta a desafiar os limites

O maior acelerador de partículas do mundo foi reativado para poder funcionar com a capacidade total até 2026
O maior acelerador de partículas do mundo foi reativado para poder funcionar com a capacidade total até 2026 Direitos de autor Laurent Gillieron/AP
Direitos de autor Laurent Gillieron/AP
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Centro de Pesquisa Nuclear reinicia atividade após 3 anos de paragem

PUBLICIDADE

O potencial do CERN, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, continua a cativar a comunidade científica e não só. 

Uma década após a descoberta do Bosão de Higgs, e depois de três anos de manutenção, o maior acelerador de partículas do mundo foi reativado esta terça-feira para poder funcionar com a capacidade total até 2026.

Segundo o diretor de operações, Rende Steerenberg, "serão gerados muitos dados para experiências, que serão utilizados para compreender melhor a ligação de Higgs a outras partículas. A partícula de Higgs foi descoberta em 2012. Ainda não se conhecem todas as propriedades, é uma das questões que ainda é necessário responder. A outra pergunta tem a ver com a matéria negra. Se fossem encontradas pistas sobre isso no acelerador, seria realmente positivo".

O CERN já anunciou que foram observadas três partículas chamadas "exóticas", que podem desvendar alguns segredos da energia subatómica.

O jornalista Claudio Rosmino aponta que os cientistas deste centro querem continuar a aprofundar os mistérios do Bosão de Higgs e da matéria negra

Numa zona situada a cem metros de profundidade, as partículas vão colidir à velocidade da luz. A próxima etapa de três anos é recheada de desafios, estudando o infinitamente pequeno para tentar entender o que esteve até agora para além da nossa compreensão.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

CERN quer novo acelerador de partículas até 2040

Cinco dos seis alpinistas desaparecidos nos Alpes da Suiça foram encontrados mortos

Temperaturas do Lago Léman sobem para níveis recorde