Rússia tenta conter rápido avanço ucraniano em Kharkiv

Veículos militares russos dirigem-se a Kharkiv
Veículos militares russos dirigem-se a Kharkiv Direitos de autor Min. Defesa russo via AP
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Progressão de Kiev na região de Kharkiv aumenta receios de retaliação em Zaporíjia

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A Ucrânia contra-atacou e a rápida reconquista de localidades na região de Kharkiv terá apanhado a Rússia de surpresa, que decidiu reforçar a presença militar na zona.

Segundo o presidente Volodymyr Zelenskyy, "as forças armadas ucranianas libertaram e assumiram o domínio de mais de 30 localidades na área de Kharkiv. Em algumas delas, foram implementados controlos de segurança". Zelenskyy assegura que o país está a assistir ao "regresso da bandeira ucraniana".

Os bombardeamentos provocaram um corte total de energia na cidade de Enerhodar, comprometendo a segurança da central, que fica nas imediações.
Rafael Grossi
Diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica

Kiev declara que a resposta russa consistiu também em bombardear zonas ocupadas por civis na cidade de Kharkiv, provocando pelo menos 14 feridos, entre os quais crianças. E aumentam as inquietações sobre uma retaliação contra a central nuclear de Zaporíjia.

Rafael Grossi, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, afirma que "os bombardeamentos provocaram um corte total de energia na cidade de Enerhodar, comprometendo a segurança da central, que fica nas imediações". Grossi aponta que "os ataques colocam em risco a vida de funcionários e das famílias, o que dificulta a manutenção adequada da infraestrutura" e "aumenta o risco de acidente nuclear".

Têm sido sucessivos os apelos, incluindo o de António Guterres, secretário-geral da ONU, para a criação de uma zona de segurança em torno de Zaporíjia.

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