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17 países subscrevem reforço da cooperação transatlântica

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, reuniu-se com ministros de países atlânticos
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, reuniu-se com ministros de países atlânticos Direitos de autor David Dee Delgado/AP
Direitos de autor David Dee Delgado/AP
De  Teresa Bizarro com Agências
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A iniciativa dos EUA foi apresentada numa reunião ministerial à margem da Assembleia Geral da ONU. Portugal, Angola, Guiné-Bissau e Brasil entre os signatários

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Estados Unidos lançam reforço da cooperação transatlântica. 17 países, incluindo Portugal, Angola, Guiné-Bissau e Brasil acertam o passo nos domínios económico, marítimo e ambiental. A iniciativa foi anunciada esta terça-feira em Nova Iorque, numa reunião ministerial à margem da Assembleia Geral da ONU

O Secretário de Estado norte-americano anunciou um envelope de 100 milhões de dólares para esta iniciativa. Um reforço dos programas que atualmente decorrem em três continentes e que representam um investimento de 400 milhões de dólares.

"Reconhecemos a importância de alargar o apoio e o trabalho com as iniciativas atlânticas existentes: A liderança de Portugal na criação do Centro Atlântico nos Açores, a visão do Brasil da Zona de Paz e Cooperação no Atlântico Sul, os Amigos do Golfo da Guiné. Esforços que continuam a ser significativos para ter um impacto significativo. Ainda assim, à medida que os desafios se multiplicam e as inovações e oportunidades aumentam, acreditamos que as nossas parcerias precisam de crescer para responder a esses desafios," declarou Antony Blinken.

Para os Estados Unidos, o apelo vem na medida em que a administração do Presidente Joe Biden fez da cooperação ambiental, incluindo a protecção dos oceanos, uma prioridade.

Citando números da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o chefe da diplomacia dos EUA salientou que "um em cada cinco peixes no mercado" foi capturado ilegalmente, o que representa uma perda anual de "entre 10 e 23 mil milhões de dólares".

No comunicado final, assinado em Nova Iorque, sublinha-se a importância do Oceano Atlântico em termos do comércio marítimo e da biodiversidade. Também se destacam as maiores ameaças que exigem coordenação: "a pirataria, o crime organizado, a pesca ilegal e a poluição".

Os países comprometidos com a iniciativa são para já: Angola, Argentina, Brasil, Canadá, Costa do Marfim, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, Gana, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Irlanda, Mauritânia, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Senegal.

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