ONU: Ocidente exige à Rússia fim dos ataques contra civis na Ucrânia

Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, diz que Moscovo não dá sinais de querer terminar a guerra
Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, diz que Moscovo não dá sinais de querer terminar a guerra Direitos de autor APAP Photo/Jacquelyn Martin Photo
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Reino Unido, França e Alemanha pediram à Organização das Nações Unidas que investigue violação de sanções ao Irão por venda de drones à Rússia

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A Rússia e o Irão são acusados de violar a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que proíbe a transferência de material militar.

Os membros do Conselho condenaram, esta sexta-feira, o uso de drones, de fabrico iraniano, em ataques contra civis e infraestruturas críticas na Ucrânia.

Moscovo e Teerão negam que os aparelhos sejam iranianos, mas entre denúncias dos EUA, o Reino Unido, França e Alemanha pediram uma investigação independente e o fim dos ataques.

"Há documentação significativa disponível publicamente, incluindo fotografias e vídeos desses aparelhos a serem usados contra a Ucrânia. A ONU deve investigar quaisquer violações das resoluções do Conselho de Segurança. Não devemos permitir que a Rússia, ou outros, impeçam ou ameacem a ONU de realizar as suas responsabilidades obrigatórias", sublinhou Jeffrey Delaurentis, vice-embaixador dos EUA na ONU.

De acordo com a resolução, todo o comércio com o Irão, que está sujeito a sanções internacionais por causa do programa nuclear, "deve ser aprovado pelo Conselho de Segurança".

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, diz que Moscovo não dá sinais de querer terminar a guerra, antes pelo contrário, mas que a via diplomática é prioridade: "vamos reconsiderar e considerar todos os meios para fazer avançar a diplomacia, se virmos uma abertura para fazê-la avançar por qualquer meio. Claro que olharemos sempre para essa via. Mas, como disse, neste momento, a Rússia não mostra sinais de estar disposta a se envolver em diplomacia significativa por qualquer meio."

O secretário de Defesa dos EUA, por outro lado, pediu sexta-feira ao seu homólogo russo que mantenha abertos os "canais de comunicação" sobre a guerra na Ucrânia.

Lloyd Austin esteve à conversa com Sergei Shoigu por telefone.

Mas com a guerra em curso a única certeza é a incerteza.

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