Netanyahu regressa ao poder em israel ladeado por ultraradicais e ultraortodoxos

Netanyahu e a mulher
Netanyahu e a mulher Direitos de autor AP Photo/Tsafrir Abayov
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De  Nara Madeira
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Benjamin Netanyahu regressa ao poder ao lado de ultraradicais e ultraortodoxos

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Depois de algum impasse, que levou o ainda Primeiro-ministro israelita a regressar a casa de urgência, já não há dúvidas. A ala direita de Benjamin Netanyahu tem a maioria necessária para formar o próximo governo. O Likud obterá 31 lugares aos quais se juntarão 64 dos partidos que fazem parte deste bloco que se propõe governar, entre eles partidos ultrarradicais e ultraortodoxos, num parlamento de 120 deputados.

O primeiro-ministro cessante, o centrista Yair Lapid, já felicitou o vencedor e instruiu o seu gabinete para preparar uma transição ordeira.

É o regresso de Netanyahu ao poder, onde já esteve durante 12 anos. Tinha sido afastado no ano passado devido a acusações graves de corrupção e tem vários julgamentos em aberto.

Meloni e Zelenskyy felicitam Netanyahu

A primeira-ministra italiana, de extrema-direita, já felicitou Netanyahu pela sua vitória eleitoral. Giorgia Meloni escrevia, nas redes sociais, estar "pronta a reforçar" a "amizade" e as "relações bilaterais" para melhor enfrentar os "desafios comuns".

Também o presidente ucraniano dava os "parabéns" a Netanyahu. Volodymyr Zelensky referia, mais uma vez nas redes sociais, que é "importante ver a verdadeira democracia em ação. A Ucrânia e Israel partilham valores e desafios comuns que agora requerem uma cooperação eficaz". O chefe de Estado manifestava também esperança na abertura de "uma nova página na cooperação com o novo governo israelita, com benefício mútuo".

Violência entre israelitas e palestinianos aumenta

Netanyahu volta à liderança do governo no momento em que há um recrudescimento da violência entre israelitas e palestinianos é o mais expressivo dos últimos sete anos.

As milícias palestinianas na Faixa de Gaza dispararam, esta quinta-feira, um roquete contra Israel, o primeiro desde o início de agosto e após a morte, esta quinta-feira, de um importante líder da Jihad Islâmica Palestiniana na Cisjordânia ocupada.

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