Já há 12 países na "coligação dos tanques" para a Ucrânia

Access to the comments Comentários
De  Euronews
Igreja na cidade quase totalmente destruída de Bakhmut, na região de Donetsk, na Ucrânia
Igreja na cidade quase totalmente destruída de Bakhmut, na região de Donetsk, na Ucrânia   -  Direitos de autor  Anatolii Stepanov / AFP

Um dia após os violentos ataques a Kiev, mais países ocidentais continuam a juntar-se à iniciativa de fornecimento de tanques à Ucrânia.

O Canadá confirma a intenção anteriormente expressa de enviar alguns dos seus Leopard.

Na mensagem do final do dia, esta quinta-feira, Volodymyr Zelenskyy agradece e insiste:

"Esta agressão russa só pode e deve ser travada com armas adequadas. O Estado terrorista não vai compreender mais nada. Armas no campo de batalha. Armas que protejam os nossos céus. Novas sanções contra a Rússia, e armas legais: precisamos de trabalhar ainda mais para criar um tribunal para o crime de agressão russa contra a Ucrânia", disse.

"Só as armas neutralizam os terroristas. Em particular, estamos a expandir a nossa coligação de tanques - há uma decisão correspondente do Canadá - estou grato por isso. Já temos 12 países na nossa coligação de tanques", concluiu

Estamos a expandir a nossa coligação de tanques - há uma decisão correspondente do Canadá - estou grato por isso. Já temos 12 países na nossa coligação de tanques
Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia

Entre os 12 está a França. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, lembrou que o seu país já entregou à Ucrânia artilharia, munições e veículos blindados e vai enviar tanques AMX-10.

A chefe da diplomacia francesa encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, na cidade de Odessa, recentemente classificada pela UNESCO como património em perigo de extinção.

Para além da França e do Canadá, os outros países que manifestaram a intenção de enviar tanques para a Ucrânia são: Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Polónia, Espanha, Países Baixos, Noruega, Suécia, Finlândia e Lituânia.

Ainda que não haja nenhuma decisão oficial do governo português, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, confirmou na quarta-feira, 25 de janeiro, que o envio é uma hipótese em discussão, uma vez que Portugal tem 37 Leopard 2. 

Para além da possibilidade de contribuir com tanques, Portugal já se mostrou disponível para treinar soldados ucranianos.