Líderes mundiais discutem em Munique resposta à guerra na Ucrânia

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De  Euronews
Volodymyr Zelenskyy, durante o hino nacional ucraniano, em visita a Kherson, Ucrânia
Volodymyr Zelenskyy, durante o hino nacional ucraniano, em visita a Kherson, Ucrânia   -  Direitos de autor  AP/Gabinete de Imprensa da Presidência Ucraniana

Com o primeiro aniversário da guerra na Ucrânia à porta e a Rússia a intensificar os ataques no sul e leste do país vizinho, a Alemanha recebe esta sexta-feira líderes políticos e militares de todo o mundo para a Conferência de Segurança de Munique. O encontro será dominado pela resposta ao conflito no leste da Europa.

Kiev teme uma escalada da violência e diz estar a aguentar a linha da frente para manter Bakhmut, com Volodymyz Zelenskyy a rejeitar qualquer acordo que implique cedência de território a Moscovo. Mas as tropas russas continuam a pressionar a região e a desafiar a diplomacia ocidental. O líder do grupo mercenário Wagner afirma mesmo que a cidade ucraniana vai cair nas mãos de Moscovo em cerca de dois meses.

Ainda sem qualquer vislumbre de negociações para a paz, os dois países continuam no entanto a acordar trocas de prisioneiros. Esta quinta-feira, 100 soldados e um civil puderam regressar à Ucrânia; do lado da Rússia, outros tantos  fizeram o caminho inverso de volta a casa.

Mas no terreno de combate a estratégia parece estar a mudar. À espera de uma ofensiva em larga escala para assinalar o primeiro ano de guerra, Kiev diz que o inimigo está a alterar as táticas de ataque aéreo. A Ucrânia acusa as tropas russas de lançarem falsos mísseis sem explosivos e balões. O objetivo será ludibriar os sistemas ucranianos de defesa aérea, sobrecarregando-os com um grande número de alvos a abater.