ADN permite explicar morte prematura de Beethoven

Estátua em homenagem ao compositor Ludwig van Beethoven
Estátua em homenagem ao compositor Ludwig van Beethoven Direitos de autor Martin Meissner/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Uma técnica sem precedentes está a ser utilizada para tentar perceber as causas da morte prematura de Ludwig van Beethoven, um dos maiores compositores de música clássica, que morreu há quase duzentos anos.

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Uma técnica sem precedentes está a ser utilizada para tentar perceber as causas da morte prematura de Ludwig van Beethoven, um dos maiores compositores de música clássica, que morreu há quase duzentos anos.

A análise de ADN a partir de mechas de cabelo revelou fortes predisposições genéticas para doenças do fígado, bem como infeção pelo vírus da hepatite B, fatores que provavelmente contribuíram para a sua morte, certamente por cirrose, agravada pelo consumo de álcool.

"Tinha doença hepática e isso parece ter-se desenvolvido nos últimos seis a sete anos da sua vida. A primeira evidência surge em 1821 com um ataque de icterícia de dois meses. Depois desaparece e reaparece possivelmente no inverno de 1824 para 1825, com fortes hemorragias nasais das quais ele fala. Na primavera de 1825, ele descreve cuspir uma grande quantidade de sangue da traqueia, provavelmente indicativo de cirrose. Portanto, uma progressão da doença hepática", explica Tristan Begg, investigador da Universidade de Cambridge e um dos autores do estudo. 

Os investigadores não conseguiram encontrar uma explicação definitiva para a sua surdez, que pode ter sido causada por otosclerose ou doença de Paget.

Em 1802, numa carta escrita aos irmãos num momento de desespero, Beethoven tinha manifestado o desejo que a sua doença fosse descrita após a sua morte e tornada pública.

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