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Vitória de Erdogan deixa Turquia dividida

Recep Tayyip Erdogan durante o discurso de vitória após ter ganho as eleições presidenciais na Turquia, a 28 maio de 2023
Recep Tayyip Erdogan durante o discurso de vitória após ter ganho as eleições presidenciais na Turquia, a 28 maio de 2023 Direitos de autor  Ali Unal/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Ali Unal/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De Euronews
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No poder há duas décadas, Erdogan viu o mandato na presidência turca renovado por cinco anos, na segunda volta das eleições, com 52% dos votos.

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Recep Tayyip Erdogan renovou este domingo o mandato presidencial por mais cinco anos. 

Mas depois de duas décadas no poder, primeiro, como líder do governo, depois como presidente, a vitória na segunda volta com 52% dos votos traduz uma sociedade polarizada; de um lado, a vontade de mudança, do outro, aqueles que, como Gursel Ozkok, vendedor de rua, acreditam numa liderança forte e conservadora.

"Correu como eu esperava, acho que ganhou a pessoa que é benéfica para o nosso país. Estou muito feliz, estou feliz por causa das suas convicções, o resto não é importante. O país está em primeiro lugar", afirma.

As sondagens pré-eleitorais apontavam para uma vantagem do principal opositor, mas as urnas determinaram a derrota de Kemal Kilicdaroglu

O candidato aceitou o resultado, atribuindo-o em parte ao controlo que Erdogan exerce nos média, mas quase metade dos eleitores sente-se desiludida.

Kerem é estudante de engenharia e diz-se disposto a mudar de país após o desfecho das eleições.

"Já não tenho esperança. Não tenho esperança para a Turquia. Quero mudar-me para o estrangeiro o mais depressa possível. Será melhor para mim noutro lugar".

Desafios de Erdogan

No discurso de vitória, Erdogan prometeu voltar a unir o país. Para isso, terá de ultrapassar desafios complexos, como o aumento da inflação e a reconstrução de áreas devastadas pelo terramoto deste ano.

A Turquia tem também desempenhado um papel central no acolhimento de refugiados e durante a guerra na Ucrânia a que a oposição e comunidade internacional vão certamente permanecer muito atentas.

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