Chefes da diplomacia estiveram reunidos em Oslo a debater caminhos de futuro num mundo pós-guerra na Ucrânia.
Encontrar uma forma de aproximar a Ucrânia da Aliança Atlântica foi o foco da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO desta quinta-feira em Oslo, na Noruega.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, recordou os compromissos e ações já assumidos pelos aliados de Kiev, nomeadamente em termos militares.
Por outro lado, sublinhou que é preciso criar um quadro de garantias de segurança para evitar que a história se repita.
"Não sabemos quando a guerra terminará, mas devemos garantir que, quando isso acontecer, temos acordos confiáveis para garantir a segurança da Ucrânia no futuro e interromper o ciclo de agressão da Rússia. Se o presidente Vladimir Putin vencer na Ucrânia, isso tornará o mundo mais perigoso, enviaria uma mensagem de que quando os líderes autoritários usam força militar conseguem o que querem. E isso também nos tornará mais vulneráveis”, lembrou Stoltenberg.
O progresso no financiamento de longo prazo e no plano de segurança para a Ucrânia deverá fazer-se na próxima cimeira da NATO em Vilnius, em julho.
Stoltenberg espera que o bloqueio à adesão da Suécia esteja superado até ao encontro. O secretário-geral da NATO viajará até Ancara "num futuro próximo", para conversações sobre o impasse.
A adesão da Suécia está dependente da "luz verde" da Turquia e da Hungria.