Aeronave do Canadá detetou os sons na área onde se concentram as operações e a marinha dos Estados Unidos estão a analisar esses dados, com o tempo a esgotar-se para os cinco passageiros
As operações de busca detetaram "ruídos subaquáticos" na área onde um submersível de investigação com cinco pessoas a bordo desapareceu, pouco depois de iniciar uma descida aos destroços do Titanic, afundado a quase quatro mil metros de profundidade há mais de 100 anos.
As operações de busca intensificaram-se, coordenadas por equipas da marinha e da guarda costeira dos Estados Unidos, e da guarda costeira do Canadá.
Os sons foram primeiro detetados por uma aeronave P-3 do Canadá e os dados foram partilhados com peritos da marinha dos Estados unidos que estão agora a analisar os dados para serem aplicados nos próximos ações das equipas de busca.
Dois navios, o Deep Energy" e o "Polar Prince", do qual foi lançado o "Titan", estão na área onde o submersível terá desaparecido. Um outro navio canadiano com uma câmara de descompressão e outro francês, o "Atalante", com um robô submergível a bordo que pode descer até aos quatro mil metros, estão em rota para a mesma zona.
O submersível de investigação, operado pela OceanGate Expeditions, desapareceu no domingo à noite, menos de uma hora após iniciar uma nova descida aos destroços do Titanic, numa viagem prevista de oito horas, com cinco pessoas a bordo.
Alguns dos passageiros pagaram 250 mil dólares (quase 230 mil euros) pela viagem aos destroços do Titanic no submersível, que se diferencia de um submarino por não ser autónomo nas respetivas navegações e necessitar de orientação por um navio à superfície.
A bordo seguem o aventureiro britânico Hamish Harding, de 58 anos; Shahzada e Suleman Dawood, pai e filho, de 48 e 19 anos, de uma das famílias mais abastadas do Paquistão; Paul-Henry Nargeolet, de 77, um antigo mergulhador da marinha francesa; e Stockton Rush, de 61, o diretor-executivo da OceanGate.