Encontro para preparar cimeira da NATO centrado na Ucrânia e na rebelião na Rússia

Jens Stoltenberg em conferência de imprensa com o primeiro-ministro holandês e o presidente lituano
Jens Stoltenberg em conferência de imprensa com o primeiro-ministro holandês e o presidente lituano Direitos de autor SIMON WOHLFAHRT/AFP or licensors
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Secretário-geral da Aliança Atlântica diz que na capital da Lituânia será decidido um reforço dos sistemas de defesa, sobretudo nas fronteiras com a Rússia e Bielorrússia

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A rebelião do grupo Wagner na Rússia dominou o encontro em Haia para preparar a próxima cimeira da NATO, que terá lugar em Vilnius, na Lituânia.

Jens Stoltenberg afirmou que a Aliança Atlântica vai decidir sobre um reforço dos sistemas de defesa, em particular nas fronteiras comuns com a Rússia e a Bielorrússsia.

Jens Stoltenber, secretário-geral da NATO:"Todos vimos os acontecimentos na Rússia nos últimos dias. São assuntos internos, mas o que está claro é que a guerra ilegal do presidente Putin contra a Ucrânia aprofundou divisões e criou novas tensões na Rússia. Mas ao mesmo tempo não devemos subestimar a Rússia. Por isso é ainda mais importante que continuemos a fornecer o nosso apoio à Ucrânia."

Gitanas Nauseda, presidente da Lituânia:"Se o grupo Wagner enviar os seus assassinos em série para a Bielorrússia, todos os países vizinhos correm um risco ainda maior de instabilidade. Nestas circunstâncias, a dissuasão e a defesa avançada são uma prioridade máxima."

Mark Rutte, primeiro-ministro dos Países Baixos:"Em Vilnius, temos de tomar medidas claras que sejam apoiadas por todos os países membros. Medidas que enviem uma mensagem clara a todos, incluindo Moscovo. O futuro e o lugar legítimo da Ucrânia são na NATO."

Na longa agenda da cimeira de Vilnius está também a futura liderança da NATO. Várias fontes sugerem que será pedido a Stoltenberg que se se mantenha mais um ano no cargo de secretário-geral da Aliança Atlântica.

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