Invasão da Ucrânia motiva reforço europeu dos bloqueios comerciais ao regime de Alexander Lukashenko, o maior aliado de Vladimir Putin na agressão em curso
União Europeia apertou rede de sanções à Bielorrússia com objetivo de limitar o poder da Rússia de fintar através de Minsk os fortes bloqueios do ocidente aos interesses do Kremlin.
Tudo por causa da invasão da Ucrânia lançada em fevereiro de 2022 e que prossegue com bombardeamentos contra alvos civis e agora também contra infraestruturas essenciais à exportação de cereais pela Ucrânia.
O Conselho Europeu aprovou e a Comissão Europeia apoiou estas novas sanções às importações bielorrrussas que vão incidir em produtos e tecnologias que poderiam aumentar o poder militar do país liderado por Alexander Lukashenko e o maior aliado do Kremlin na invasão da Ucrânia.
O Conselho Europeu também impôs mais bloqueios a exportação para a Bielorrússia de armas de fogo, munições e outros produtos e tecnologias que pudessem vir a ser usados na indústria aeroespacial, inclusive pelas forças afetas ao Kremlin.
Com isto, a União Europeia pretende alinhar também as sanções à Bielorrússia com as aplicadas à Rússia, impedindo assim o regime de Putin de contornar algumas delas através das até menores dificuldades do amigo Lukashenko.