Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Degelo marinho está a matar crias de pinguins-imperadores

Pinguins-imperadores correm risco de extinção.
Pinguins-imperadores correm risco de extinção. Direitos de autor  Zhang Zongtang/AP
Direitos de autor Zhang Zongtang/AP
De Euronews com Lusa
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Dados preocupantes constam de estudo divulgado esta quinta-feira.

PUBLICIDADE

A manter-se o ritmo do aquecimento global, a ameaça de extinção, no fim do século, paira sobre os pinguins-imperadores.

De acordo com um estudo publicado na revista científica de acesso aberto Communications Earth & Environment, nenhuma cria nascida na primavera antártica (entre setembro e dezembro) de 2022 sobreviveu em quatro das cinco colónias do mar de Bellinghausen.

Sem penas impermeáveis não conseguem resistir explica Norman Ratcliffe, do British Antarctic Survey (instituto britânico de investigação polar): “a principal descoberta é que os pinguins nidificam no gelo marinho e precisam que esse substrato dure além de dezembro, para apoiar a época de reprodução com sucesso. Por isso, se o gelo quebrar antes do início de dezembro, as crias cairão no mar e vão afogar-se. Se conseguirem sair do mar, as penas impermeáveis ficarão molhadas e eles morrerão de hipotermia. Alternativamente, poderão ficar em blocos de gelo, mas vão afastar-se dos pais, não conseguirão encontrá-los e morrerão de fome."

As crias só ganham penas entre dezembro e janeiro, o verão antártico. Não desenvolvem penas impermeáveis até estarem emplumadas.

O derretimento precoce de gelo é uma sentença de morte à nascença.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Aquecimento dos mares ameaça ecossistemas da Antártida, alertam cientistas

Espanha prepara funeral de Estado para as vítimas do DANA em Valência

Mais de 50 pessoas morreram em 24 horas devido às fortes chuvas no Paquistão