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Áustria quer contornar fim de transporte de gás russo pela Ucrânia

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De Johannes Pleschberger
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Fortemente dependente do gás russo, Viena estará a equacionar soluções para contornar fim dos transportes através do gasoduto que passa pela Ucrânia

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A Áustria estará a contemplar a possibilidade de contornar o fim previsto do transporte de gás russo pela Ucrânia para garantir os abastecimentos futuros. 

O plano consistiria em encomendar gás russo por conta própria e transportá-lo através do gasoduto ucraniano, independentemente do fim do contrato de abastecimento com a ucraniana Naftogaz.

Alfons Haber, diretor do regulador austríaco "E-Control": "O gasoduto continua disponível fisicamente, o que significa que o gás pode continuar a circular, com outros parceiros contratuais. Se um participante no mercado europeu vier agora e disser que gostaria de reservar o gasoduto para transportar gás, então não existe uma relação contratual direta entre a Naftogaz e a Gazprom, pelo que as novas condições estão cumpridas."

A Naftogaz recusou uma entrevista, mas em comunicado disse à Euronews que "não tem qualquer intenção de prolongar o atual contrato de fornecimento para além de 2025". E acrescenta que "apoiar a Rússia através da compra de gás russo durante a guerra é absurdo."

Não é certo que a Áustria possa usar por conta própria o gasoduto ucraniano a partir de 2025. A União Europeia tem criticado repetidamente Viena pela dependência do fornecimento de energia de Moscovo.

Johannes Pleschberger, Euronews: "Para substituir o gás russo proveniente do Leste, a Áustria quer, no futuro, importar gás do Oeste. Para isso, é necessário construir o gasoduto para a Alemanha, que ainda não começou e não estará concluído antes de 2027, ou seja, com dois anos de atraso. Devido a esta negligência, a Áustria poderá continuar a depender da Rússia e da Ucrânia."

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