Perdão a dirigentes independentistas catalães está em cima da mesa. Medida, vista como moeda de troca para validar governo de coligação liderado pelo PSOE, é altamente contestada pela extrema-direita espanhola.
Milhares de apoiantes da direita radical espanhola saíram às ruas de Madrid pela segunda noite consecutiva para protestar contra a amnistia para os independentistas catalães que está a ser estudada pelo governo de Pedro Sánchez.
Os manifestantes seguiram os apelos dos dirigentes do Vox, PP, Democracia Nacional e Falange e reuniram-se em frente à sede do Partido Socialista (PSOE), acabando por ser travados pelas forças de intervenção.
Dos confrontos com a polícia resultaram 39 feridos, entre os quais 29 agentes. Seis pessoas foram detidas.
O perdão aos líderes separatistas surge na sequência do apoio dos partidos catalães a um governo de coligação liderado pelo PSOE. A iniciativa, que ainda não tinha sido colocada em cima da mesa desde a tentativa falhada de secessão de 2017, está a ser altamente contestada em particular pela extrema-direita espanhola.