Acordo para o dim simbólico da I Guerra Mundial foi assinado entre os Aliados e o Império Alemão a 11 de novembro de 1918.
Com o Arco do Triunfo como pano de fundo, dezenas de militares e o presidente Emmanuel Macron prestaram homenagem às vítimas da I Guerra Mundial. A cerimónia oficial, realizada em Paris, assinalou este sábado os 105 anos do Armistício, num fim de semana marcado também pelos atuais conflitos.
A capital francesa acolhe no domingo uma marcha contra o antissemitismo e pela libertação dos reféns detidos pelo Hamas.
O presidente francês foi convidado a juntar-se à manifestação, mas após cinco dias de reflexão os Campos Elísios fizeram saber que Macron saúda a iniciativa, mas não estárá presente.
Do outro lado do Canal da Mancha, milhares de pessoas reuniram-se no centro de Londres para dois minutos de silêncio ao décimo primeiro minuto da décima primeira a assinalar o dia histórico.
O Dia do Armistício celebra o acordo para fim da I Guera Mundial, assinado entre os Aliados e o Império Alemão, a 11 de novembro de 1918. Do conflito resultaram no total cerca de 16,5 milhões mortos, com perdas avultadas para ambos os lados.
Um relatório de 2011 do Centro Europeu Robert Schuman, elaborado a partir de registos governamentais e de investigação do Carnegie Endowment for International Peace, estima que pouco mais de 9,7 milhões de militares de mais de duas dúzias de nações perderam a vida, além dos mais de 6,8 milhões de civis que morreram de causas como a fome e o genocídio.
De acordo com o relatório, os vencedores da guerra sofreram mais mortes militares do que os vencidos. Os Aliados, incluindo o Reino Unido (885.138 mortos), a França (1.397.800), a Rússia (1.811.000), a Itália (651.000), a Sérvia (275.000) e os EUA (116.708), para além de uma série de outras nações, perderam 5,4 milhões de militares.