Simona Halep foi acusada de doping e banida. A tenista romena será ouvida em tribunal em fevereiro e tem esperança de voltar a jogar.
O mundo de Simona Halep desmoronou no ano passado, quando foi acusada de doping. Em entrevista à Euronews, a tenista romena admite que foi o "pior ano" da sua vida desportiva.
A bicampeã do Grand Slam foi banida do ténis por quatro anos, até 2026, mas espera que a decisão seja revertida em breve pelo Tribunal Arbitral do Desporto.
A antiga número um do ranking mundial vai ser ouvida em tribunal em fevereiro, depois de a Agência Internacional de Integridade do Ténis (ITIA) ter concluído que a tenista romena usou substâncias que melhoram o desempenho.
O medicamento Roxadustat foi detatado durante um teste à urina da atleta de 31 anos no Open dos Estados Unidos, em Agosto de 2022. Halep, no entanto, diz que nunca quis recorrer a substâncias ilícitas.
"É muito claro que se tratou de uma contaminação. Três dias antes do teste de urina positivo, eu tinha testado negativo no sangue e na urina. Portanto, foi-me dito desde o início que era uma quantidade extremamente baixa desta substância. E, nesses três dias, não podia ter-me dopado. Não era a minha intenção e nunca foi a minha intenção fazer algo errado ou desrespeitar o desporto, porque eu respeitei tudo e dediquei a minha vida. Os meus princípios não são esses. Por isso, não pensei em fazer batota no ténis", diz Simona Halep, em entrevista à Euronews.
Houve uma reviravolta na história de Halep no mês passado: o treinador de alta competição da romena, Patrick Mouratoglu, admitiu - após um ano de silêncio - que a sua equipa técnica era culpada por ter dado a Halep uma substância contaminada.
A tenista manifestou-se aliviada com a revelação, que pode ser crucial para voltar aos _courts. _Admite que confiou no treinador, porque é assim que trabalha, e que terá dificuldade em voltar a confiar no futuro.
Assista à entrevista na íntegra com Simona Halep na noite de sexta-feira na Euronews.