Os pedidos de uma nova trégua fazem-se ouvir mais em Israel, depois da morte de três reféns israelitas às mãos das IDF, em Gaza.
À medida que as tropas israelitas avançam com a operação para destruir o Hamas, o Governo de Israel enfrenta cada vez mais pedidos de cessar-fogo por parte de alguns dos seus aliados mais próximos.
Esses apelos fazem-se ouvir mais depois do assassinato equivocado de três reféns israelitas, em Gaza, mortos a tiro pelas tropas de Israel.
A guerra destruiu grande parte do norte de Gaza, matou milhares de civis e levou a maior parte da população a fugir para a parte sul do território sitiado.
A população palestiniana tenta sobreviver com a ajuda humanitária que vai chegando a conta-gotas. No domingo, dezenas cercaram camiões de ajuda, que atravessaram a passagem de Rafah de Gaza para o Egito, na expectativa de obterem alguns bens essenciais.
Israel concordou em abrir uma das suas próprias fronteiras, em Kerem Shalom, para permitir a entrada de mais ajuda humanitária.
Um grupo de quatro eurodeputados juntou-se entretanto ao coro de vozes que apela a um cessar-fogo: os parlamentares europeus que fizeram a travessia de Rafah vieram em representação das delegações da França, Suécia e Irlanda e do grupo Renew Europe no Parlamento Europeu.
"Há um desejo quase generalizado de alcançar este cessar-fogo em benefício da população de Gaza, por um lado, mas também para encontrar uma solução para os reféns que estão nas mãos do Hamas", defendeu o eurodeputado francês Christophe Grudler.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, também está de visita ao Médio Oriente. Apesar de o governo norte-americano estar comprometido com o direito de Israel de se defender, Lloyd Austin espera conseguir persuadir Israel a tomar medidas para conter a morte de mais civis.