O documento que classifica a Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade como “indesejável” e proíbe a sua atividade na Rússia, classifica ainda os funcionários da rádio como “agentes estrangeiros”.
A Rússia classificou a Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade como uma "organização indesejável", uma medida que proíbe as atividades deste órgão de comunicação social, financiado pelos Estados Unidos desde a Guerra Fria.
O presidente da rádio, Stephen Kapus, disse que esta designação é o mais recente exemplo de como o governo russo trata a informação verídica como uma ameaça existencial.
Também em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado reagiu à decisão e considerou que a proibição da Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade na Rússia demonstra que Moscovo “não pretende que o seu povo seja informado”.
O documento que classifica este órgão de comunicação como “indesejável” foi atualizado pela Ministério da Justiça russo, que, para além de ter proibido a sua atividade no país, reconheceu mais de 30 funcionários como "agentes estrangeiros”.
A Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade já tinha sido alvo de sanções por parte da Rússia, em particular após o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.