Portugal vai às urnas a pouco mais de um mês de se comemorarem os 50 anos da revolução de 25 de abril de 1974.
Arrancou, oficialmente, a campanha para as eleições legislativas do dia 10 de março em Portugal.
Os líderes dos principais partidos têm até dia 8 para convencer o eleitorado, que vai eleger os 230 deputados da Assembleia da República e decidir se quer continuar a ter o Partido Socialista (PS) no governo ou se vai haver uma mudança.
A maioria das últimas sondagens, incluindo a da Euronews e do jornal Nascer do Sol, têm dado uma ligeira vantagem à Aliança Democrática (AD), coligação liderada pelo Partido Social-Democrata (PSD) de Luís Montenegro, com outros dois partidos: o Centro Democrático e Social (CDS) e o Partido Popular Monárquico (PPM).
O PS, agora liderado pelo antigo ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos, quer provar que as sondagens estão erradas e apostar na continuidade. As eleições antecipadas foram motivadas pela dissolução da Assembleia por parte do Presidente da República, na sequência da demissão do governo, entre suspeitas de corrupção de colaboradores próximos do primeiro-ministro António Costa.
Já o partido de extrema-direita Chega, liderado por André Ventura, deve, segundo todas as sondagens, ter uma forte subida em relação às eleições anteriores e aparece destacado no terceiro lugar.
As eleições acontecem a pouco mais de um mês das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974, que devolveu a democracia aos portugueses depois de quase cinco décadas de ditadura.