Protesto convocado pela oposição húngara contra o governo de Orbán teve fraca adesão, mas contestação mantém-se após escandâlo que levou à demissão da Presidente Katalin Novak.
O protesto antigoverno convocado pela oposição húngara em Budapeste teve menos adesão do que se esperava. Os manifestantes pedem a queda do governo, depois de a Presidente Katalin Novak, aliada de Viktor Orbán, se ter demitido, na sequência de um perdão a um homem condenado por encobrir crimes de abuso sexual de menores.
A ministra da Justiça, Judit Varga, que assinou o indulto e é cabeça de lista às eleições europeias de 9 de junho, também resignou ao cargo, tendo sido substituída na lista de candidatos por Tamás Deutsch, eurodeputado e um dos fundadores do Fidesz.
Este é o maior escândalo político na Hungria dos últimos 14 anos do governo Fidesz. O clima é de indignação e contestação, como foi possível verificar no enorme protesto da semana passada organizado por youtubers.
Apesar disso, os partidos da oposição não conseguiram mobilizar a população para o protesto. Apenas alguns milhares compareceram junto do parlamento hungaro.
Um total de nove pessoas discursaram na manifestação. Apenas algumas centenas de pessoas ouviram os últimos discursos.