Dinamarca pretende alargar serviço militar obrigatório às mulheres

Mette Frederiksen
Mette Frederiksen Direitos de autor Liselotte Sabroe/Ritzau/Scanpix
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De  Euronews com AP
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Mette Frederiksen anunciou um investimento total de cerca de 25 mil milhões de euros na defesa.

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O governo dinamarquês planeia introduzir o serviço militar obrigatório para as mulheres. O anúncio foi feito pela primeira-ministra durante a apresentação de um plano que prevê um investimento total de cerca de 25 mil milhões de euros nas Forças Armadas. Mette Frederiksen declarou que "proteger" o país é "uma das coisas mais honrosas" a fazer.

"Propomos a igualdade total entre os géneros. Gostamos de nos gabar de que temos uma Dinamarca igualitária mas, por exemplo, só os homens dinamarqueses são obrigados a participar no Dia das Forças Armadas. As mulheres têm a possibilidade de se registarem e, posteriormente, de se tornarem recrutas. Mas também aqui há uma diferença nas condições. Não temos dúvidas de que uma maior igualdade entre homens e mulheres criará uma defesa mais moderna e diversificada. que reflete os tempos em que vivemos", disse a chefe do governo dinamarquês.

Segundo dados oficiais, a Dinamarca tem atualmente cerca de 9000 soldados profissionais, para além dos 4700 recrutas em formação de base. O Governo pretende aumentar o número de recrutas em 300, para atingir um total de 5000.

Todos os homens fisicamente aptos com mais de 18 anos são convocados para o serviço militar, que dura cerca de quatro meses. No entanto, como há um número suficiente de voluntários, existe um sistema de sorteio, o que significa que nem todos os jovens fazem o serviço militar.

O aumento das doações à Ucrânia deixou uma grande lacuna no sistema de defesa dinamarquês. Os donativos a Kiev e o novo investimento na defesa perfazem 2% do PIB do país, o que é exigido pela NATO.

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