Kremlin volta a bombardear em força a Ucrânia com dezenas de mísseis lançados esta manhã onde um deles entrou por breves momentos no espaço aéreo da Polónia.
O exército Polaco avisou que um míssil russo disparado no domingo contra a Ucrânia entrou brevemente no seu espaço aéreo.
Varsóvia colocou todas as suas forças em máxima prontidão.
"Devido à violação do espaço aéreo polaco por um míssil de cruzeiro lançado por uma aeronave de longo alcance da Federação Russa, todos os procedimentos foram imediatamente iniciados" escreveu o ministro da Defesa no antigo Twitter (X).
"Estou em contacto com o presidente, primeiro-ministro, ministro dos Negócios Estrangeiros, chefe do Estado-Maior General e comandante operacional das Forças Armadas. Estamos constantemente a monitorizar a situação", acrescentou.
O Ministério das Relações Exteriores polaco afirmou que vai "exigir explicações à Federação Russa pela violação do espaço aéreo do seu país."
"Acima de tudo, apelamos à Federação Russa para parar os ataques aéreos terroristas contra os habitantes e o território da Ucrânia, acabar com a guerra e resolver os problemas internos do país", disse em comunicado.
Kiev e a região ocidental de Lviv, na Ucrânia, sofreram no domingo um "massivo" ataque aéreo russo, disseram autoridades ucranianas.
A Ucrânia disse que intercetou 18 mísseis russos e 25 drones durante o ataque em larga escala à capital do país, com um alerta aéreo com duração de mais de duas horas.
Não houve relatos imediatos de baixas, de acordo com o chefe da administração militar de Kiev, Serhiy Popko.
"O inimigo continua o terror massivo de mísseis contra a Ucrânia", escreveu ele no Telegrama. "Ele não desiste de seu objetivo de destruir Kiev a qualquer custo."
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, houve várias violações do espaço aéreo polaco.
Em 2022, numa explosão provocada por um míssil, as autoridades ocidentais atribuíram as mortes a um míssil de defesa aérea ucraniano que se perdeu, mas também acusaram a Rússia por ter começado a guerra e os mísseis ucranianos foram lançados em autodefesa.
Entretanto, no sábado, uma pessoa foi morta e quatro ficaram feridos num ataque de mísseis ucranianos em Sebastopol na península da Crimeia ocupada pela Rússia, disse o governador da cidade, Mikhail Razvozhaev, no seu canal do Telegram.
*em atualização