Israel aprova lei que permite silenciar Al Jazeera

Netanyahu prometeu silenciar a Al Jazeera
Netanyahu prometeu silenciar a Al Jazeera Direitos de autor Abir Sultan/ABIR SULTAN
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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiu que a cadeia, que diz ser um "órgão do Hamas", deixará de emitir no país.

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O canal internacional com sede no Qatar Al Jazeera pode em breve deixar de emitir em Israel.

O parlamento israelita votou esta segunda-feira uma lei que pode silenciar o canal, a que o ministro da comunicação Shlomo Karhi chamou "propaganda do Hamas".

A lei permite que as autoridades encerrem os meios de comunicação social estrangeiros que, segundo Israel, "prejudiquem a segurança nacional do Estado".

O governo dos EUA já saiu em defesa da Al Jazeera: "Pensamos que o trabalho que a imprensa livre e independente faz é importante em todo o mundo. E muito do que sabemos sobre o que aconteceu em Gaza deve-se aos repórteres que lá estão a fazer o seu trabalho, incluindo os repórteres da Al Jazeera", disse Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também apontou o dedo ao canal, acusando-o inclusive de ter tido um papel nos ataques de 7 de outubro. No antigo Twitter, escreveu que tenciona usar a nova lei para parar imediatamente as atividades da Al Jazeera em Israel.

"A Al Jazeera prejudicou a segurança de Israel, participou ativamente no massacre de 7 de outubro e incitou à violência contra os soldados das FDI. É altura de retirar o 'shofar' do Hamas do nosso país. O canal terrorista Al Jazeera deixará de emitir a partir de Israel"

O Qatar, onde a Al Jazeera está sediada, tem tido um papel importante na mediação do conflito entre Israel e o Hamas.

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