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Gaza: pelo menos 71 mortos e mais de 200 feridos num ataque ao campo de al-Mawasi

Palestinianos reúnem-se junto aos corpos dos seus familiares mortos nos bombardeamentos israelitas
Palestinianos reúnem-se junto aos corpos dos seus familiares mortos nos bombardeamentos israelitas Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2023, The AP. All rights reserved
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De  euronews com AP
Publicado a Últimas notícias
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Um balanço trágico na Faixa de Gaza após um novo ataque das forças israelitas. Mais de 70 mortos e centenas de feridos na sequência de bombardeamentos no campo de refugiados de al-Mawasi.

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Novo ataque israelita contra os territórios da Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde do território informou que 71 pessoas foram mortas no sábado, no sul do enclave. Segundo o ministério, outras 289 pessoas ficaram feridas no ataque que atingiu a zona de Khan Younis.

Os mísseis lançados pelas Forças Israelitas (IDF, na sigla em inglês) terão atingido o campo de al-Mawasi, que se estende desde o norte de Rafah até Khan Younis. A zona humanitária foi designada por Israel para albergar os refugiados forçados a abandonar o norte da Faixa de Gaza desde o início da guerra. A faixa costeira alberga atualmente centenas de milhares de palestinianos deslocados que procuraram segurança, na sua maioria em tendas improvisadas.

Muitos dos feridos e mortos foram levados para o hospital Nasser, nas proximidades. No hospital, os repórteres da Associated Press contaram mais de 40 corpos e as testemunhas descreveram um ataque que incluiu vários tiros.

Objetivo das IDF era o chefe da ala militar do Hamas

Um funcionário israelita confirmou que Mohammed Deif, o chefe da ala militar do Hamas, foi o alvo do ataque. O funcionário, que falou sob condição de anonimato enquanto se aguarda por um anúncio formal, disse que Rafa Salama, outro alto funcionário do Hamas, também foi alvo do ataque. O funcionário não forneceu pormenores sobre as mortes dos dois alvos.

Hamas qualifica ataque contra Deif de "absurdo"

"Todos os mártires são civis e o que aconteceu é uma grave escalada da guerra de genocídio, apoiada pelo apoio americano e pelo silêncio mundial", disse Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, à agência noticiosa Reuters.

Zuhri disse ainda que o ataque mostra que Israel não está interessado em chegar a um acordo de cessar-fogo.

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