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Recolher obrigatório no Bangladesh alargado a todo o país

Mais de 100 pessoas já morreram na última onda de protestos
Mais de 100 pessoas já morreram na última onda de protestos Direitos de autor Anik Rahman/AP
Direitos de autor Anik Rahman/AP
De  Euronews
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Recolher obrigatório é alargado enquanto o Supremo Tribunal volta atrás com o polémico sistema de quotas para empregos na função pública, na origem dos violentos protestos que já fizeram mais de 100 mortos.

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O Bangladesh alargou o recolher obrigatório a todo o país, depois da onda de protestos ter provocado mais de 100 mortos. Ao mesmo tempo, o Supremo Tribunal do país voltou atrás com a decisão sobre as quotas de contratação para a função pública, na origem dos violentos protestos, sobretudo de estudantes, que duram há vários dias.

Segundo a ordem, o apagão na Internet permanece em vigor e as pessoas só serão autorizadas a sair entre as 15 e as 17 horas para efetuar tarefas essenciais.

A polícia entrou em confronto com os manifestantes nas ruas e nos campus universitários esta semana, deixando um balanço particularmente trágico.

Os estudantes protestam contra o sistema de quotas que reservava até 30% dos empregos governamentais a familiares de veteranos que combateram na guerra de independência do Bangladesh em 1971.

Os críticos argumentam que este sistema de quotas é discriminatório e beneficia os apoiantes da primeira-ministra Sheikh Hasina, cujo partido Liga Awami liderou o movimento de independência.

De acordo com a decisão deste domingo do Supremo Tribunal, 93% dos empregos públicos passam a ser atribuídos com base no mérito. Apesar disso, os estudantes prometem continuar os protestos.

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