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Israel está numa "guerra de várias frentes", diz Netanyahu

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu discursa no memorial de Ze'ev Jabotinsky, no Cemitério Militar do Monte Herzl, em Jerusalém, no domingo, 4 de agosto de 2024.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu discursa no memorial de Ze'ev Jabotinsky, no Cemitério Militar do Monte Herzl, em Jerusalém, no domingo, 4 de agosto de 2024. Direitos de autor  Naama Grynbaum/Copyright 2024 The AP All rights reserved
Direitos de autor Naama Grynbaum/Copyright 2024 The AP All rights reserved
De Euronews
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O primeiro-ministro israelita afirmou na cerimónia de homenagem ao Estado em Jerusalém, no domingo, que "qualquer pessoa que prejudique o nosso país será responsabilizada".

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Israel está numa "guerra de várias frentes", com o Irão e os seus representantes, disse o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

As declarações foram feitos durante uma reunião do Conselho de Ministros no domingo, numa altura em que os EUA e os seus aliados se preparam para defender Israel de um contra-ataque e evitar um conflito regional ainda mais destrutivo.

"Qualquer pessoa que prejudique o nosso país será responsabilizada", disse Netanyahu numa cerimónia em memória do Estado em Jerusalém. "O Irão e os seus representantes procuram cercar-nos com um estrangulamento de terror em sete frentes".

E acrescentou ainda que apenas um aumento da pressão militar sobre o Hamas "permitirá atingir todos os objetivos da guerra, incluindo o regresso a casa de todos os nossos reféns, vivos e mortos", declarou.

As tensões aumentaram na sequência da morte, na semana passada, de um alto comandante do Hezbollah no Líbano e do principal dirigente político do Hamas no Irão, Ismail Haniyeh.

Uma onda de manifestações saiu à rua um pouco por todo o mundo muçulmano, com o Irão, o Hezbollah e o Hamas prometeram vingar as mortes.

Em Israel, alguns prepararam abrigos anti-bombas e recordaram o ataque militar direto sem precedentes do Irão, em abril, na sequência de um suposto ataque israelita que matou dois generais iranianos.

À medida que a situação no Médio Oriente se torna mais tensa, muitas companhias aéreas ocidentais cancelaram ou suspenderam os voos para Israel e para o Líbano.

Também algumas embaixadas ocidentais pedem a cidadãos que abandonem o Líbano o mais rápido possível.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português também emitiu no domingo um comunicado a desaconselhar viagens para o Irão. "Considerando o contexto interno em que o país se encontra e a crescente tensão regional e perigo securitário, desaconselham-se em absoluto todas e quaisquer viagens ao Irão", lê-se.

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