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Centenas de pessoas despediram-se da menina portuguesa que morreu num ataque no Reino Unido

Funeral de Alice da Silva Aguiar, na Igreja de São Patrício em Southport, Inglaterra, no domingo, 11 de ag
Funeral de Alice da Silva Aguiar, na Igreja de São Patrício em Southport, Inglaterra, no domingo, 11 de ag Direitos de autor Scott Heppell/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews com AP
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Os pais de Alice da Silva Aguiar, a criança portuguesa de nove anos que morreu num ataque à faca em Southport, apelaram ao fim dos tumultos.

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Os habitantes de Southport, em Inglaterra, reuniram-se no domingo para assistir ao primeiro dos três funerais das crianças mortas durante uma aula de dança com a temática de Taylor Swift.

Centenas de pessoas encheram a igreja de St Patrick's Catholic Church e saíram para a rua, decorada com fitas cor-de-rosa e balões em honra de Alice da Silva Aguiar, uma das vítimas. A menina é filha de pais portugueses, naturais da Madeira, e faria 10 anos em outubro. No ataque morreram ainda mais duas crianças, de 6 e 7 anos.

O cortejo fúnebre no funeral da vítima de esfaqueamento de Southport, Alice da Silva Aguiar, na Igreja de São Patrício em Southport, Inglaterra, 11 de agosto
O cortejo fúnebre no funeral da vítima de esfaqueamento de Southport, Alice da Silva Aguiar, na Igreja de São Patrício em Southport, Inglaterra, 11 de agostoScott Heppell/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Entre elas encontrava-se Serena Kennedy, chefe de polícia de Merseyside, acompanhada por cerca de 30 agentes da força de segurança e bombeiros, que falou em nome dos pais da vítima, Sérgio e Alexandra, pedindo que ninguém cometesse atos de violência.

"Estou envergonhada e lamento muito que tenham tido de considerar isto ao planearem o funeral da sua preciosa filha, Alice", disse Kennedy, que dirige a polícia de Merseyside, sobre os protestos planeados e os dispositivos especiais de segurança.

"Espero que todos os que participaram na desordem violenta nas nossas ruas nos últimos 13 dias estejam a baixar a cabeça de vergonha pela dor que vos causaram, uma família de luto", acrescentou.

Grupos de extrema-direita utilizaram a desinformação sobre o ataque a uma aula de dança temática de Taylor Swift, em que Alice foi morta, como pretexto para convocar as manifestações anti-imigração.

Os motins terminaram com pilhagens e ataques a mesquitas, lojas pertencentes a imigrantes e hotéis que albergam requerentes de asilo. Os tumultos foram alimentados pelos utilizadores das redes sociais.

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