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Navio francês resgata 29 marinheiros de um petroleiro atacado no Mar Vermelho

Tanques de petróleo ardem no porto de Hodeidah, no Iémen, sábado, 20 de julho de 2024.
Tanques de petróleo ardem no porto de Hodeidah, no Iémen, sábado, 20 de julho de 2024. Direitos de autor STR /Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews com AP
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Artigo publicado originalmente em inglês

O Ministério da Marinha grego identificou o petroleiro como sendo o Sounion, que se suspeita ter sido atingido pelos rebeldes Houthi do Iémen.

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Um navio de guerra francês, mais especificamente um contratorpedeiro, resgatou 29 marinheiros de um petroleiro que foi alvo de repetidos ataques no Mar Vermelho na quinta-feira.

O petroleiro, identificado como Sounion pelo ministério da Marinha grego, estava à deriva, em chamas, no oceano, é suspeito de ter sido atacado pelos rebeldes Houthi do Iémen, no âmbito da sua campanha de meses contra navios no Mar Vermelho.

A Marinha francesa emitiu um comunicado onde descreveu as operações de resgate, explicando que, "uma fragata francesa foi enviada pela operação ASPIDES da União Europeia, em ligação com o pessoal das forças francesas estacionadas nos Emirados Árabes Unidos, para prestar assistência ao navio à deriva", lê-se.

Ao chegar perto do navio, a fragata detetou um novo ataque por um drone naval que foi imediatamente neutralizado. "Estava fortemente carregada de explosivos", descreve. Posteriormente, procederam ao resgate dos 29 tripulantes.

O Sounion está agora ancorado no Mar Vermelho e já não se encontra à deriva, de acordo com a Operação Aspides da União Europeia.

A Marinha destacou também que a França está constantemente a mobilizar recursos no Oceano Índico, particularmente no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, "para garantir o respeito pelo direito internacional, a segurança marítima e a liberdade de navegação de Suez a Ormouz."

Ataque dos rebeldes Houthi

No ataque de quarta-feira, homens em pequenas embarcações abriram fogo com armas ligeiras a cerca de 140 quilómetros a oeste da cidade portuária iemenita de Hodeida, controlada pelos rebeldes, adiantaram fontes do centro de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido.

Os Houthis não reivindicaram a responsabilidade pelo ataque, mas reconheceram os ataques aéreos retaliatórios dos EUA em Hodeida, que, segundo o Comando Central das Forças Armadas americanas, destruíram um míssil terra-ar e um sistema de radar Houthi.

Desde o início da guerra em Gaza, em outubro, os rebeldes Houthi do Iémen já atacaram mais de 80 navios no Mar Vermelho com mísseis e drones.

Durante a sua campanha, apoderaram-se de um navio e afundaram outros dois, matando quatro marinheiros.

Os rebeldes afirmam que estão a atacar navios ligados a Israel, aos EUA ou ao Reino Unido para retaliar contra a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, contudo muitos dos navios atacados não têm qualquer relação com o conflito.

Uma coligação liderada pelos Estados Unidos tentou intercetar mísseis e drones lançados pelos rebeldes, que ameaçaram perturbar uma rota comercial através da qual se estima que passe anualmente um bilião de dólares em carga.

O assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, suscitou o receio de um conflito mais vasto, tendo o exército americano ordenado a deslocação de mais caças F-22 para a região.

Os Estados Unidos encomendaram também o submarino de mísseis guiados USS Georgia para o Médio Oriente, enquanto o grupo de ataque do porta-aviões USS Theodore Roosevelt está localizado no Golfo de Omã.

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