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Trump diz que cessar-fogo deve ser cancelado se o Hamas não libertar reféns até sábado

O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas enquanto assina ordens executivas na Sala Oval da Casa Branca, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, em Washington.
O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas enquanto assina ordens executivas na Sala Oval da Casa Branca, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, em Washington. Direitos de autor  Alex Brandon/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Alex Brandon/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Euronews com AP
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"Estou a falar por mim", disse Trump, "Israel pode anulá-lo".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira que o precário acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas deve ser cancelado se o Hamas não libertar todos os reféns que ainda mantém em Gaza até ao meio-dia de sábado - embora também tenha reconhecido que essa decisão caberia a Israel.

Em declarações aos jornalistas após a assinatura de uma série de ordens executivas, Trump disse: "Se eles não estiverem aqui, o inferno vai rebentar". E admitiu recear que já estejam mortos muitos dos reféns que deveriam ser libertados.

No entanto, assinalou: "Estou a falar por mim. Israel pode anular a decisão".

Os comentários de Trump podem pôr em risco o já frágil cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, após 15 meses de guerra, com o atual quadro de negociações a exigir uma assistência humanitária e de reconstrução maciça para os civis em Gaza.

Estes comentários surgiram depois de Trump ter dito, numa entrevista ao canal Fox News, que os palestinianos de Gaza não teriam o direito de regressar ao abrigo do seu plano de "propriedade" americana do território devastado pela guerra - contradizendo outros funcionários da sua administração que procuraram argumentar que Trump estava apenas a pedir a deslocalização temporária da sua população.

As declarações surgiram também no momento em que Trump aumentou a pressão sobre os Estados árabes, especialmente os aliados dos EUA, Jordânia e Egito, para acolherem os palestinianos de Gaza, que reivindicam o território como parte de uma futura pátria.

Questionado sobre se consideraria a possibilidade de suspender a ajuda à Jordânia e ao Egito se estes não concordassem em acolher os palestinianos, Trump respondeu: "Sim, talvez. Claro. Porque não? Se eles não concordarem, sim. Se eles não concordarem, eu reteria a ajuda, sim", disse Trump.

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