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Trump confirma que não falou em "cessar-fogo" porque quer a paz total

Repórteres fazem stand up em frente à Casa Branca, em Washington, a 18 de agosto de 2025
Repórteres fazem stand up em frente à Casa Branca, em Washington, a 18 de agosto de 2025 Direitos de autor  AP Photo
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De Gavin Blackburn & Sasha Vakulina & Aleksandar Brezar, Euronews
Publicado a Últimas notícias
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No encontro com o presidente ucraniano e vários líderes europeus, Donald Trump sublinhou que terá de ser a Europa a assumir grande parte da proteção a Kiev, ressalvando que os Estados Unidos também ajudariam. Presidente norte-americano diz não ser necessária trégua antes de acordo de paz.

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O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, saudou o que considerou ser um "grande dia", quando o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e os seus aliados europeus chegaram à capital norte-americana para uma importante reunião sobre o fim da guerra da Rússia na Ucrânia.

As conversações em Washington seguem-se a uma cimeira que Trump realizou com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca, na passada sexta-feira.

Após a reunião entre os dois chefes de Estado, Trump revelou que as negociações sobre um possível cessar-fogo foram postas de lado com o objetivo de encontrar um acordo de paz rápido, uma vez que a guerra total de Moscovo continua no seu quarto ano.

No entanto, isto levou a preocupações sobre possíveis concessões feitas ao lado russo, que terá reiterado as suas exigências maximalistas, incluindo o pedido de controlo total sobre quatro regiões ucranianas - Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson - e a manutenção da Crimeia ilegalmente anexada.

Trump disse que o presidente russo Vladimir Putin aceita garantias de segurança para a Ucrânia, acrescentando que a Europa teria de assumir uma grande parte dessa proteção, mas que os EUA também ajudariam.

Macron pede reunião a quatro - Ucrânia, Rússia, EUA e Europa

Zelenskyy falou numa "conversa muito boa", considerando que foi mesmo a melhor que alguma vez manteve com o homólogo norte-americano.

O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um apelo a uma reunião a quatro com Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e aliados europeus, enquanto o chanceler alemão Friedrich Merz pediu um cessar-fogo na Ucrânia antes de qualquer reunião entre Kiev, Moscovo e Washington. Uma posição posição contrária à de Trump, que diz não ser necessária uma trégua antes das negociações de um acordo de paz.

Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, destacou o trabalho feito na "Coligação de Boa Vontade" e mostrou-se esperançado em "grandes progressos". Quanto ao presidente da Finlândia, Alexander Stubb, afirmou que “nas últimas duas semanas houve mais progressos do que nos últimos três anos e meio”, atribuindo a sua presença numa conferência de alto nível entre potências mundiais à longa fronteira partilhada por Finlândia e Rússia. Na comitiva europeia, estiveram ainda Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte.

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