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No regresso às aulas, ministro da Educação diz que não há falta de professores em Portugal

Alunos portugueses regressam à aulas
Alunos portugueses regressam à aulas Direitos de autor  AP Photo/Francisco Seco
Direitos de autor AP Photo/Francisco Seco
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
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Fernando Alexandre diz que o problema é de colocação, com muitos docentes a rejeitarem vagas em zonas com um alto custo de vida.

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Quase 1,6 milhões de alunos, do pré-escolar ao secundário, regressam às aulas em Portugal, entre esta quinta-feira e a próxima segunda-feira. Par este ano letivo uma das grandes preocupações das famílias: disciplinas sem professores.

A Federação Portuguesa de Professores (FENPROF) fala em menos professores e mais horários por preencher. Uma situação, que afeta mais de 100 mil alunos, 4 mil no primeiro ciclo, segundo números dados pela central sindical à RTP.

Mas o ministro da Educação diz esta situação afeta uma minoria das escolas.

“Na maior parte das escolas, e estamos a falar de 98%/99% das escolas, os professores estão todos colocados, os alunos vão ter aulas a todas as disciplinas”, disse Fernando Alexandre, na entrevista à Antena 1.

 Neste entrevista, p ministro da Educação diz que há mais de 20 mil professores disponíveis, mas que não estão colocados.

“Os números que precisamos são muito, muito, muito, muito inferiores a isso. Se estivermos a falar de horários completos, provavelmente temos pouco mais de mil, se tivermos mil”, defendeu.

Fernando Alexandre defende que o problema é sobretudo de colocação. É que muitos destes professores são do norte e não querem ir trabalhar para sul ou então não aceitam horários completos.

O ministro diz que a falta de professores está localizada em zonas como Lisboa, Alentejo e Algarve, sobretudo devido ao custo de vida. Mas no futuro vai sentir-se em todo o país, nos próximos anos. Por isso, defende as medidas de formação de professores.

Este início do ano letivo fica também marcado pela proibição de telemóveis. A decisão, tomada antes das férias, aplica-se aos alunos do primeiro e segundo ciclo (do primeiro ao sexto ano).

O ministro da Educação defende que esta medida seja alargada no futuro até ao terceiro ciclo do ensino secundário (nono ano).

As escolas, de forma individual, já podem restringir a utilização destes aparelhos no terceiro ciclo. Esta proibição não se aplica aos telemóveis sem internet (os chamados dumb phones).

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