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Kajas Kallas rejeita críticas de Trump à UE em entrevista à Euronews

Kaja Kallas, Fórum de Doha no Qatar, 06/12/2025.
Kaja Kallas, Fórum de Doha no Qatar, 06/12/2025. Direitos de autor  Euronews
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A chefe da política externa da UE decidiu concentrar-se na unidade dos conflitos mundiais entre os seus aliados, numa entrevista à Euronews no Fórum de Doha, no Qatar.

A chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, afirmou que os EUA continuam a ser o maior aliado da Europa, apesar das críticas à atual trajetória do bloco.

Em entrevista à Euronews, durante o Fórum de Doha, no Qatar, Kaja Kallas encorajou o mundo a concentrar-se na unidade e insistiu que os dois continentes devem "manter-se unidos".

"Vamos concentrar-nos nas coisas que podemos fazer juntos. O que podemos retirar desta estratégia de segurança é que continuamos a ser aliados dos Estados Unidos. Nem sempre estamos de acordo em tudo", afirmou.

"Vamos concentrar-nos nos desafios globais que temos, que são as práticas de coerção económica da China, com as quais ambos nos confrontamos, e a ameaça que vem de agentes maliciosos como a Rússia, a China e o Irão", acrescentou Kallas.

Na sexta-feira, os EUA divulgaram uma nova Estratégia de Segurança Nacional para os Estados Unidos, na qual descrevem a Europa como um continente em declínio, alertam que as nações europeias enfrentam um "apagamento civilizacional" devido à migração e propõem "cultivar a resistência à atual trajetória da Europa no seio das nações europeias".

Os responsáveis norte-americanos estão atualmente a manter conversações com os seus homólogos ucranianos para pôr fim à guerra com a Rússia.

Kallas falou sobre o lançamento das negociações entre a UE e o Qatar: "Vemos o papel crescente do Qatar no Médio Oriente. A mediação internacional que estão a fazer no Sudão, mas também em Gaza e nas crianças ucranianas, por exemplo, ou nos Grandes Lagos".

"Vemos que há muitas coisas em que podemos trabalhar em conjunto. Claro que não só em questões de paz e segurança, mas também noutras questões como o comércio, as relações económicas, a inovação e a tecnologia que podemos desenvolver", acrescentou.

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