Israelitas da NSO acusados de ajudar governos a invadir a privacidade de utilizadores.
A WhatsApp processou o grupo israelita NSO que acusa de ter ajudado governos a invadir a privacidade de cerca de 1.400 utilizadores deste serviço, através do acesso, fraudulento, às suas contas. Era enviado, pelo sistema de videochamadas, um vírus para os dispositivos móveis que depois permitia a alegada espionagem. Entre as pessoas espiadas estão diplomatas, dissidentes políticos, jornalistas, entre outros. A ação foi interposta num tribunal de São Francisco, nos EUA. Entre os países que terão participado nesta invasão de privacidade estão o México, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, mas no total serão 20.
A NSO nega as acusações garantindo que o seu único objetivo é fornecer tecnologia aos serviços secretos dos países e ajudá-los a "combater o terrorismo e os crimes graves".