Comissão apresenta projeções do orçamento 2021-2027

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De  Rodrigo Barbosa
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Inflação, prioridades europeias, crescimento real dos países e, claro, o Brexit: estes são os factores que se vão traduzir num aumento das contribuições de cada Estado-membro no próximo orçamento a longo prazo da UE

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A Comissão Europeia divulgou as projeções das contribuições nacionais para o próximo orçamento a longo prazo da União Europeia, de 2021 a 2027.

Como seria de esperar, o Brexit e a saída do Reino Unido significará um aumento das contribuições dos restantes Estados-membros, mas apenas cerca de um oitavo desse incremento. 

Os principais fatores na subida são a inflação, as prioridades reforçadas do bloco comunitário e o crescimento real de cada país. Assim, a Alemanha, que mais cresceu, passará a pagar mais 7 mil milhões de euros do que no orçamento anterior, enquanto a Grécia, Itália e Portugal, que passaram por crises económicas, apenas terão aumentos de 200 a 360 milhões de euros, em relação ao período 2014-2020.

A União Europeia prepara-se também para uma batalha sobre outra parte do orçamento, que toma em consideração as propostas da Alemanha, da Comissão e da Finlândia - que assegura atualmente a presidência rotativa - para reduzir os fundos de coesão e impôr condições que iriam predeterminar as áreas de investimento. 

Os países do Leste e Sul, principais beneficiários das ajudas, consideram que isso faria com que "os pobres ficassem mais pobres e os ricos mais ricos".

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